Muito se fala da diferença entre e a crise de 1929 e esta que começou em 2008. Continua a parecer-me que o impacto na economia desta última crise será inferior ao da de 1929 (durante a qual os EUA tiveram uma quebra no PIB de 33% em 1929, salvo erro), mas de qualquer modo o fenómeno do suicídio dos mais ricos parece já ter-se iniciado.
Pelos vistos a nova "rodada" começou no final de Setembro com o milionário Kirk Stephenson (ver uma das muitas notícias aqui) e o mais famoso a ter repetido o acto (e curiosamente, o mesmo modus operandis), Adolf Merckle.
Encontrei no entanto um artigo muito interessante do New York Times sobre esse assunto, e pelos vistos a quantidade de milionários que se relata terem atirado de prédios altos aquando da crise de 1929 (eu pelo menos cresci a ouvir tal coisa...) é bastante exagerada .
O que não deixa no entanto de ser interessante é que pelos vistos a taxa de suicídios em tempos de crise cresce de um modo geral nas populações, mas de um modo bastante acentuado nos extractos mais altos da sociedade (e dentro deste, presumivelmente naqueles que acabam por sofrer as consequências mais directas dessa crise). Será que quem está habituado a uma vida de luxo parece achar impossível ter que viver humildemente? Por outro lado, será também o facto de não conseguir assumir a responsabilidade do fracasso per se?
Seja o que for, o que é certo que pelos vistos este ano poderemos ter mais novidades na macabra lista de baixas de milionários. É esperar e ver. Por fim, espero ansiosamente pelo desfecho do caso Madoff. É que nos EUA a justiça não costuma brincar com esquemas deste género. Claro que depois levantam-se questões interessantes como o que vai acontecer ao património deste senhor: será que também se divorciou e deixou tudo à mulher (por amor, claro!)? Será que por outro lado a defesa alegará erros processuais que arrastarão o caso durante anos?
Fico à espera....
Pelos vistos a nova "rodada" começou no final de Setembro com o milionário Kirk Stephenson (ver uma das muitas notícias aqui) e o mais famoso a ter repetido o acto (e curiosamente, o mesmo modus operandis), Adolf Merckle.
Encontrei no entanto um artigo muito interessante do New York Times sobre esse assunto, e pelos vistos a quantidade de milionários que se relata terem atirado de prédios altos aquando da crise de 1929 (eu pelo menos cresci a ouvir tal coisa...) é bastante exagerada .
O que não deixa no entanto de ser interessante é que pelos vistos a taxa de suicídios em tempos de crise cresce de um modo geral nas populações, mas de um modo bastante acentuado nos extractos mais altos da sociedade (e dentro deste, presumivelmente naqueles que acabam por sofrer as consequências mais directas dessa crise). Será que quem está habituado a uma vida de luxo parece achar impossível ter que viver humildemente? Por outro lado, será também o facto de não conseguir assumir a responsabilidade do fracasso per se?
Seja o que for, o que é certo que pelos vistos este ano poderemos ter mais novidades na macabra lista de baixas de milionários. É esperar e ver. Por fim, espero ansiosamente pelo desfecho do caso Madoff. É que nos EUA a justiça não costuma brincar com esquemas deste género. Claro que depois levantam-se questões interessantes como o que vai acontecer ao património deste senhor: será que também se divorciou e deixou tudo à mulher (por amor, claro!)? Será que por outro lado a defesa alegará erros processuais que arrastarão o caso durante anos?
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