terça-feira, fevereiro 21, 2006

Só nos falta cair o céu em cima da cabeça

Estava eu muito bem a trabalhar aqui em Courbevoie, quando recebo o seguinte SMS da TV CABO:

"Informamos que devido a acções de manutenção na rede TVCabo, durante o dia de amanhã haverá uma quebra temporária nos serviços de TV e Internet.
Lamentamos o incómodo"

Esperem... a TV Cabo já manda avisos aos clientes relativos a quebras de serviço?!??!!?
Daqui pouco começam a ter um serviço de qualidade, não?!?!

Era só o que faltava!
Só nos falta cair o céu em cima da cabeça!

domingo, fevereiro 19, 2006

Agostinho da Silva

Celebrou-se no passado dia 13 os 100 anos do nascimento de Agostinho da Silva.
Lembro-me de ser pequeno e do professor Agostinho da Silva cativar qualquer um, inclusive a minha mãe (!!!) com as suas "Conversas Vadias".
Transcrevendo um pedaço do artigo d'O Público: "Professor, ensaísta, tradutor (sabia 15 línguas [!]), poeta e outras tantas coisas [...], estudou na Sorbonne [Ah, Paris! :-)]"

Trata-se sem dúvida de um homem distinto. Só não sei é serão mais distintos os factos que apresentei no parágrafo anterior ou o facto de Agostinho da Silva não ter nem bilhete de identidade nem número de contribuinte!!!

É assim um cidadão do mundo...

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Salut! de França

Após demasiado tempo off line, "À Volta do Mundo" está de volta... directamente de Paris!
Após duas semanas infernais "na base", onde a regra foi trabalhar 11 horas por dia, sem qualquer oportunidade para a minha natação rejuvenescedora, com poucas oportunidades para o amor... :-(

...mas o que vale é que com certeza que sairei recompensado, não é? Claro...! Com mais trabalho!!!

Mas enfim, a andar depressa ou muito depressa, lá acabei por chegar a uma Paris fria, húmida e escura. Aproveitei a viagem para pôr a minha audição do podcast do Nuno Markl em dia.

A "aventura" começa quando entro no táxi. Surge a inevitável questão do tempo (nevará, choverá?), aproveitando eu para arranhar o meu francês. Acabei por mencionar que vinha de Lisboa, continuando no entanto a falar a língua de Voltaire. Duas frases depois, o taxista acabar por dizer uma palavra que eu não compreendi, ao que ele de repente... começa a falar em português! E assim prosseguimos uma viagem agradável, ao ponto do taxista (natural de Trancoso, terra já mencionada neste blogue a propósito do grande Padre Costa!) ter desligado o taxímetro para continuarmos a conversa!

..já sabia que era inevitável cruzar-me com um português... mas aconteceu logo com a primeira pessoa com quem interagi ao aterrar em terras francesas!

As ruas da zona de Bonne Nouvelle são estreitras e escuras, e se a isso juntarmos o tempo, frio e húmido, temos os ingredientes óptimos para estarmos em Whitechapel, Londres, e não na Cidade Luz (Cidade Luz?!? Onde?!?!).

Chegada a altura para jantar, fico completamente abismado com a quantidade de restaurantes japoneses na rua perpendicular à do hotel. Se eu disser que em 200 metros estão 6 (seis!) restaurantes... todos japoneses! Hmmm! ISto promete!
Aproveitei e tomei a minha primeira refeição num desses restaurantes. Muito bom!

Fiquem sintonizados para mais novidades!