sábado, junho 28, 2008

What's been running on my head - Part IV

Enquanto não há tempo para colocar algo de jeito sobre o local onde me encontro, fica aqui algo que tenho andado a cantarolar ultimamente. O novo álbum dos grandes Opeth apresenta uma perspectiva nova sobre a banda, depois dos três excelentes álbuns que foram Damnation, Deliverance e Ghost Reveries. Os contrastes são cada vez mais acentuados, oscilando entre uma simples faixa acústica e um Death Metal puro, duro e rasgadinho.

Mais ainda, as letras do álbum parecem girar à volta de um tema que me tem dito muito ultimamente...

Fiquem com um Coração de Porcelana...
Gostei muito do vídeo, toda a teatralidade, etc...



quarta-feira, junho 18, 2008

22, Acacia Avenue

Os Iron Maiden são a minha banda favorita. Ponto final. São como um amor que nunca morre, não são como uma paixão ardente. Podemos estar meses sem nos vermos (ou seja, para nos escutarmos), mas estão sempre presentes.

Seja como for, sabe bem ouvi-los de vez em quando para confirmar tal sentimento. E dado que dia 9 eles vão estar por cá, nada como recordar uma das minhas músicas preferidas. Não é single, é "apenas mais uma" do colar de pérolas que é o Number the Beast, um álbum que se dá ao luxo de ter como b-side Total Eclipse, umas das suas melhores composições.

Vamos visitá-la a 22, Acacia Avenue, numa interpretação fresquinha de 1982.

She's your tonight...



Beat her, mistreat her, do anything that you please
Bite her, excite her, make her get down on her knees
Abuse her, misuse her, she can take all that you've got

Caress her, molest her, she always does what you want

domingo, junho 15, 2008

The Happening

Confesso que são raros os filmes que me causam "arrepios na espinha": a vida real é por norma mais feia, injusta e cinzenta, e de um modo geral horrenda que os filmes, que terminam após aproximadamente um par de horas.

Porém, até ontem havia dois filmes em particular que me assustavam a sério: o "The Shining", de Stanley Kubrick, e o "Blair Witch Project", filme bem mais recente e que não possuia em qualidade de argumento acabava por ter de sobra em terror puro e duro, daquele que nos faz ter medo do escuro.

Ontem foi mais um raro dia em que me assustei a sério. O filme responsável chama-se "The Happening", em português "O Acontecimento", e mete medo. Medo a sério. Cenas que impressionam, e que nos deixam de boca aberta mesmo (e eu raramente utilizo esta expressão!)

Fica aqui o trailer, que considero excelente. Vejam, e se vos atrair, vão ver o filme, porque este é mesmo tão espectacular como parece (o trailer aqui não engana, não!)


Praia!

Sexta-Feira foi dia de primeira praia do ano.

Tarde excelente de praia, não fossem as rajadas de vento ocasionais.

Praia do Abano

Arco-íris

Tirada ontem em Lisboa...

Alguma vez tinham visto um arco-íris assim? E não, não estava prestes a chover nem nada parecido...

Camionistas, greves & piquetes

Passou-se a greve, errr, perdão, errr, lock out, errr, perdão, o bloqueio...
A vida volta ao normal, e até já abasteci na bomba do Jumbo de Alfragide sem estar numa fila (toda a gente deve ter ido abastecer no dia a seguir ao final da greve, errr, perdão, errr, lock out, errr, perdão, bloqueio...)

O Governo decidiu finalmente, num assomo de generosidade, negociar com a ANTRAM, errr, perdão, com o grupo de camionistas amotinados (há outro nome?).

Onde é que quero chegar? Aos métodos de "persuasão" dos grupos de camionistas, que brincam aos piquetes de greve, à sua maneira.

Exemplo 1: os supermercados Pingo Doce foram abastecidos através de camiões escoltados pelas forças de segurança. Porquê a escolta? Porque senão são, meus caros, apedrejados.

Exemplo 2: um camião isolado é apedrejado. De quem é culpa? Da BT da GNR, que não avisou os "piquetes" (não há aspas que cheguem para colocar na palavra "piquetes") que se tratava de um camião que tratava medicamentos. Ah! Maldita bófia, que não avisa. Porque se avisasse, este camião seria poupado. Em cada camionista amotinado há um potencial D. José I (O Magnânimo!).

Entretanto, um camionista atropela outro mortalmente, em circunstâncias ainda por desvendar completamente...

Sou um gajo novo e ingénuo, e pelos vistos devo dar graças aos céus por isso (Ignorance is bliss!). Mas sempre pensei que os piquetes de greve convenciam os trabalhadores a aderir à greve, distribuiam panfletos, etc., ou seja, faziam ver aos trabalhadores que estes devem fazer uso do seu direito à greve, explicando-lhes os motivos.

Pelos vistos não, isso era apenas fruto da minha ingenuidade. Os ditos piquetes podem praticar actos como
  • destruição de propriedade privada: apedrejar e queimar camiões.
  • bloqueio da via pública.
Segundo ouvi dizer, estes actos são puníveis por lei, e não se enquadram nas medidas grevistas. Pelos vistos, "persuade-se" os colegas trabalhadores através das actividades acima mencionadas.

E o mais interessante é que tantas vezes se fala da prepotência dos patrões perante as greves, das ameaças destes (e não duvido que estas ameaças existam!)... e "o outro lado da barricada" faz-se o que se viu nos canais de televisão.

Será que estou a ficar velho? Fascista? Reaccionário?
Ou será que sempre vi a greve como um direito e não como um dever?

O Governo de Sócrates nunca se caracterizou pela facilidade de diálogo, e as manifestações eram não poucas vezes ignoradas, ou métodos mais ditatoriais como tirar fotografias aos responsáveis pelo aglomerados eram utilizados. Porém, desta vez, e com actividade de perturbação de ordem pública que vão para além da greve em si (direito que, repito, assiste a um grupo de trabalhadores), nada é feito, e pelos vistos os camiões que os ditos piquetes (ou piquês, como referiu um dos amotinados: será familiar do Nelson Piquet?) julguem não ser prioritários serão alvos das actividades persuasivas destes grupos.

O que fez a polícia? Nada. Quem vai ressarcir os donos dos camiões? Desconheço as apólices de seguro dos camiões, mas a destruição de veículos por alteração de ordem pública está longe de ser uma cobertura base.

Não estou com isto a ignorar a luta de um grupo de pessoas, mesmo que dissociadas da ANTRAM. Simplesmente digo que os responsáveis pelos actos descritos acima devem ser chamados à pedra. E termino a pensar que não vou dizer que a polícia de choque devia ter carregado sobre os manifestantes, senão ainda sou eu o apedrejado...


quarta-feira, junho 11, 2008

Descobrindo Lisboa: ***** do ****** ******

Tive a felicidade de descobrir há pouco tempo um pequeno lugar secreto que gostaria de semi-partilhar convosco. [UPDATE: e digo semi-partilhar porque devido a pressões e chantagens à minha pessoa fui obrigado a remover os detalhes da localização :-)]

E que tal fugir do bulício da capital entrando num elevador, subindo uns quantos andares, e acabar numa esplanada com vista sobre o rio Tejo, com uma música relaxante (sim, também gosto desse tipo de música! :-)), onde apetece ficar uma tarde inteira e acabar de ler um livro?

<direcções censuradas>

Fica aqui uma minúscula amostra da vista, que não faz o mínimo de justiça nem transmite as boas vibrações do local - má foto, portanto - blame the mobile phone!

Pequena nota para o horário recomendado: apareçam antes das 16:00 se for fim de semana... curiosamente ou não, o local encheu-se numa questão de minutos depois de ter chegado!

terça-feira, junho 10, 2008

Homossexualidades parte I: Gâmbia

Parece que de vez em quando há um ou outro líder deste planeta africano que pretendem atingir a fama através de declarações mais ou menos escabrosas que irei doravante classificar de palhaçada. (desculpa Bush, não apareces aqui, mas já ganhaste a bicicleta, não te preocupes!)

O ser vivo e mamífero Yahya Jammeh, presidente da República da Gâmbia, decidiu limpar o seu país da maior praga que existe, ou seja: os homosexuais. E como é um homem de fé e de respeito, a sua resolução é simples: decapitá-los a todos.

Ecce "ser Jammeh"


Ora, o ser Jammeh demonstrou a sua qualidade de guardião da moral e bons costumes ao ser anfitrião da reunião da Comissão Africana de Direitos Humanos. Bate certo...

Para ajudar à festa, o mesmo ser Jammeh reclama ter também descoberto a cura para a SIDA. Tive a felicidade de ter visto a peça de um canal de televisão estrangeira que perguntava ao dito ser, aqui fica um excerto, mais ou menos como foi:

Jornalista: - Mas que provas tem você que conseguiu a cura para a SIDA?
ser Jammeh: - Mas quem disse que eu preciso de provar alguma coisa?

(As imagens mostravam um jovem a ser esfregado com uma substância, quiça miraculosa)

Tenho uma solução para o ser Jammeh.
Porque não expulsar todos os homossexuais da Gâmbia, assim como os "anormais que toleram tal aberração da Natureza"... e "importar" todos os homofóbicos do planeta para lá? Fechava-se as fronteiras, e todos viveriam em paz e harmonia, num mundo livre de homossexuais (e cheio de putas e relações extra-conjugais, que essas não fazem mal a ninguém).


Linque para a notícia da BBC aqui.

Óptimas notícias!

Andam para aí notícias que os Anathema vão actuar no nosso país no, no Alliance Fest, em Carcavelos.

Se assim for, lá estarei!

P.S.: Já tenho bilhete para Porcupine Tree. Roam-se de inveja! :-)

Rock in Rio 2008

Parque da Bela Vista, Lisboa, 5 de Junho 2008

Depois de no Domingo anterior ter estado num dos concertos que ficará no top 5, voltei à carga, e com mais uma boa dose de metal.

O parque da Bela Vista engalanou-se de preto para o "o dia que realmente interessava". TM
De todos os festivais que já tinha assistido, este prometia: das quatro bandas participantes, três eram certezas e uma esperança. Esperava assim um final de tarde/noite longa e extenuante... mas booooooooa!

Os acessos até ao festival foram excelentes: deixar veículo no grande parque de estacionamento do Cais do Sodré (sim, esse mesmo que abre à meia noite, o que significa que pagámos .... €0 pelo estacionamento!), e "metro com ele" até à Bela Vista. Apesar da hora de ponta, chegámos num instante, apanhámos o grande "Comboio Sapo" até à entrada do recinto, e após uma passagem pelo "curral" - assim se controlam multidões! - e mais uma pequena fila para mostrar o bilhete, estávamos dentro do recinto às 19:10.

Infelizmente, os Moonspell foram escolhidos como banda de abertura (creio que a maioria do público teria escolhido Machine Head, mas como banda de suporte dos cabeças de cartaz Metallica, os americanos liderados por Rob Flynn foram mesmo os penúltimos a actuar). O que significou isto? Que chegar 10 minutos atrasado significa perder parte do concerto que me interessava; de qualquer modo, sinal mais para a organização do Rock in Rio, para quem a pontualidade é lema.

Era a "a minha primeira vez" no Rock in Rio (infelizmente, motivos profissionais exilaram-me na Suécia durante o memorável edição de 2004, apesar de ter recebido - prenda do MillenniumBCP - um bilhete para ir ver Britney Spears!): é impressionante chegar ao cimo do recinto e ver aquele mar de gente!

Optámos por ficar um pouco mais atrás durante a actuação dos meus bem-amados Moonspell, e confesso que nos minutos iniciais prestei mais atenção a tudo o que me rodeava do que propriamente a Langsuyar^H^H^H errr Fernando Ribeiro y sus muchachos
(a expressão "gajo com t-shirt preta de Opeth a olhar para um palácio" aplica-se bem aqui!)

De qualquer modo, era a primeira vez que os via ao vivo (é uma vergonha, não é?), e convenceram-me: o Night Eternal, último álbum da banda, entrou-me no ouvido com muita facilidade - comprei a edição especial ontem, ehehehe - e sinceramente gostei: o som não estava perfeito, por vezes aconteciam coisas estranhas, como ruídos bizarros pelo meio das músicas. O povo estava completamente rendido à "Banda Lusa" :-D, e sinceramente, a mim soube-me a pouco, mas são os ossos do ofício para quem não é cabeça de cartaz: não há encores para ninguém, há horários para cumprir!

Aproveitámos o final do concerto para nos deslocarmos para um local muito mais interessante, bem mais à frente, junto ao corredor que separava as duas alas, sobre o lado esquerdo. Boa visibilidade, mesmo no meio do palco, e relativamente perto. E ali acampámos e criámos raízes, cientes que sair dali, nem que para uma mijinha fosse, significava deparar-nos com um mar de gente ao voltar e perder uma localização excelente.

Entram os Apocalyptica.
Tinha discutido com um companheiro de concerto que deveriam ser os menos espectaculares da noite; já os tinha visto em na Aula Magna 2001 e não passaram da mediania (agradável, mas sem encantar).
...Mas que surpresa!
A abrir logo com o thrash de um "Refuse / Resist" dos Sepultura!
Brutais! Carregam os seus violoncelos como se guitarras fossem, e "deram-lhe com a alma" de uma forma fantástica. Como se isso não chegasse, ainda apareci no directo da SIC Radical (Mãe, estou aquiiii!!!) a abanar violentamente os neurónios durante o "Seek & Destroy". Infelizmente, tocaram menos material mais antigo, o único que verdadeiramente conheço, mas o novo promete. Vou prestar-lhes atenção assim que puder!



... e finalmente descanso de novo...
Entram os Machine Head. Não conhecia o trabalho deles, confesso, e não me impressionou assim tanto: fazer música pesada por música pesada, de forma gratuita, não me convence! (e não tenho problemas em ouvir Pantera ou Slayer, bem pelo contrário!) Disse-me que conhece que o vocalista e guitarrista Rob Flynn estava com um aspecto "muito saudável" comparado com o aspecto de alcoólico que já teve, o que é sempre de saudar!
De resto, muito energia, muito mosh: tão cedo não hei-de me esquecer das suas ordens "OPEN UP!!! OPEN UP!!!", enquanto dois mosh pits se formavam à sua frente. E aquele baixo... como fã de Maiden que sou, estou habituado a um baixo presente, mas aquele fazia estremecer o recinto!
Ponto alto para a cover de Iron Maiden, "Hallowed Be Thy Name", que foi executada com mestria, mas sem alma, como me pareceu o resto da sua performance.

...mais descanso, e ninguém arredou pé para os Metallica.
Estive no ano passado no Super Bock Super Rock e achei a actuação de 2007 melhor que a deste ano. Fiquei com a sensação que o público estava fisicamente cansado, de tanta música, tanto headbanging, tanto mosh...
Competentes, como sempre, optaram por tocar mais temas recentes que no ano passado. O som estava longe de estar perfeito (achei a guitarra do Kirk sempre mais baixa que a do James), e um dos microfones lembrou-se de não funcionar (o público cantou, também não faz mal!)
Uma nota para o violento "Damage Inc.". Acho que não me recordo de ter abanado tanto o capacete na minha vida! Rock 'n roll!



P.S.: ... ouvir os acordes do "Hallowed Be Thy Name" tocados pelos Metallica é também muito bonito! :-)

A gerência de À Volta do Mundo voltará às hostes musicais na pior das hipóteses em Julho. A Dama de Ferro vai estar em Portugal... e eu vou lá estar, claro!

Firefox Download Day 2008:17 de Junho 2008 [UPDATED]

"Yes, this is another fucking geek post!"... fica aqui o aviso.

Depois de já ter publicitado o 10º. Aniversário da Mozilla, fica aqui outro evento que merece a atenção de todos: para quem não sabe, a versão 3 do famoso Firefox está aí a chegar (encontrando-se neste momento na versão Release Candidate 2, ou seja, já passou fases de alfa e beta, encontrando quasi quasi prontinho para sair!), e com o lançamento vem a tentativa de estabelecer um novo recorde mundial de downloads (do Firefox 3, claro!).

Há várias maneiras de conseguir ajudar, mas a melhor de todas é mesmo registando-se no site: deste modo, fica-se a saber qual o Download Day [UPDATE:dia 17 de Junho] e podemos fazer a nossa contribuição para tornar o Firefox 3 como o produto que mais vezes foi descarregado da World Wide Web durante 1 dia!

Download Day - Portuguese

... e claro, temos o prazer de evoluir para a próxima geração do mais emblemático navegador World Wide Web!

[Enquanto escrevia esta posta original, Portugal já tinha 11292 utilizadores registados] Enquanto agora já vai nos 12956. E tu, porque é que ainda não te registaste? É "grátes" e tens a palavra da Fundação Mozilla que o teu endereço de email não vai ser utilizado para envio de mensagens publicitárias de aumento de determinadas zonas do corpo humano masculino! :-)

terça-feira, junho 03, 2008

I Don't Believe In Love... I Believe in Queensrÿche [UPDATED]

Começou a época musical!

O seu intróito foi a actuação de JP Simões em Espinho, o qual tive o prazer de assistir. Discreto, calmo, atinado, e adoentado (o que se reflectiu na voz), JP Simões, que pedia desculpa no final de cada canção, esteve em baixo de forma...

Não é a minha cup of tea, mas serviu bem de aquecimento para o que estava para vir. Algo completamente diferente, mas que aguardava há muito...

Aula Magna, Lisboa, 1 de Junho


Valeu a pena.

Valeu a pena esperar 16 anos para poder ver os Queensrÿche ao vivo. Ouvi estes senhores pela primeira vez talvez em 1992 ou 1993, o fantástico Operation Mindcrime, seguido de Empire e de Operation Livecrime em VHS (Thanks, E.!).

Confesso que a partir daí fui acompanhando intermitentemente a sua carreira (com o Hear Now in the New Frontier e Tribe). Finalmente, no ano passado, a grande notícia: Queensrÿche em Portugal, no Porto, em Novembro!
... para passado umas semanas, e já com bilhete comprado, ficar a saber que o concerto tinha sido cancelado...
O que na verdade nem foi mau de todo, se considerarmos que o novo álbum (que ainda não ouvi) era um álbum de covers, que pouco me dizia.

E como há males que vêm por bem, eles voltaram, desta vez a Lisboa, e para tocar a íntegra de Operation Mindcrime e Operation Mindcrime II! Melhor era impossível!

A entrada na sala foi excelente: apanhar a primeira fila do anfiteatro inferior é tão bom como os doutorais, mas 9 Euros mais barato. :-) (claro que no final não dá para ir apertar a mão à banda, mas eu sou forreta! :-)). E passado uns minutos ter o prazer de ouvir o "Halo" dos grandes Porcupine Tree, foi, como me disseram, o máximo do bom gosto e eu concordo!

Quanto à banda propriamente dita, tinha as minhas dúvidas acerca do que se dizia (tocar 2 álbuns conceptuais inteiros é obra!)....

"Ó homem de pouca fé, não crês no poder de Geoff Tate y sus muchachos!?"

Eu não cria... agora creio. Estava com um pouco de receio devido à má voz do Geoff no Live at the Moore, mas mais uma vez estava redondamente enganado. Ele está em forma, em grande forma, e se não fossem as rugas e uns quilos a mais, podia dizer que tinha recuado no tempo! Classe pura. Resta saber como é que eles se vão aguentar no final de uma extensa tour a tocar mais de 1,5 concertos por local...

A execução da banda foi quase perfeita, quase nada a apontar...

...ao contrário do som. .. como sempre no nosso rico país, há sempre algo no som "que não soa bem" (ainda estou para ouvir um concerto com som perfeito em Portugal como tive o prazer de ouvir, por exemplo, na Alemanha).

Interessante também a mensagem política: "Someone please give Bush a blowjob so we can impeach him!", dizia um cartaz que Geoff Tate brandiu nos primeiros minutos do concerto! Gostei da mensagem. Fazia Bush feliz por uns minutos e o Mundo feliz durante muito muito tempo! :-)

Pelo menos posso riscar um item da minha lista: ver o Operation Mindcrime ao vivo. Sou um homem um pouco mais feliz.

Fiquem com alguns vídeos. Começando pelo título que dá o nome à posta...



E o final apoteótico da primeira parte...



Opera Rock? Talvez sim, talvez não, but who cares!

E agora venha o Rock in Rio!