terça-feira, maio 29, 2007

Feira do Livro 2007

Nunca me considerei uma pessoa consumista, e considero-me até bastante moderado quando em comparação com outros colegas meus, mas a Feira do Livro desgraça-me, faz vir ao de cima o meu lado mais consumista. Nem em gadgets tenho coragem para gastar tanto como em livros.
Desta vez, e por imperativos de tempo (a vitória do meu Sporting na Taça de Portugal a obligé), decidi visitar as duas alas da Feira em 2 alturas diferente. Aquando da primeira visita, consegui ainda ser controlado, e acabei por comprar 3 items apenas num só stand, todos relacionados com uma das minhas bandas preferidas, os Mão Morta. Ei-los:

O meu destaque vai com distinção para o CD "Estilhaços", curiosamente o item sobre o qual mais dúvidas tive... comprar ou não comprar? A minha cedência ao consumismo mostrou ser correcta, e pude deliciar-me com 30 minutos de "Spoken Word" que só pecam por escassos. Só me ocorre este pensamento:

Quero mais, é o rodopio
A lascívia sem fim deste carrossel atroz

...E assim foi, e lá voltei de novo ontem (terça-feira).
Desta vez, fui com dois objecivos específicos: o primeiro era sem dúvida comprar e autografar o último de Lídia Jorge, a quem me ligam ainda laços familiares. Foi de facto agradável ter finalmente conhecido em carne e osso a minha prima escritora. E o segundo era percorrer a segunda ala da Feira. Acabei por ceder mais umas quantas vezes, como se pode ver:


As contas? Ainda não as fiz, mas até tenho medo... é o que dá deixarem-me sozinho na Feira do Livro... :-)

quinta-feira, maio 10, 2007

Memórias de uma viagem

Sempre concordei que a música, para além de sentimentos de momento, nos traz recordações... de cheiros, de pessoas, de lugares... (e pelos vistos não sou o único). Para mim ficam associados de uma forma indelével a alguma recordação.

A música que apresento em seguida é a minha última recordação indelével: 1400 km feitos ao som do álbum onde foi retirada esta música. Uma companhia perfeita. Cenários, pessoas, descobertas...músicas...

...Arriving Somewhere... But Not Here



sexta-feira, maio 04, 2007

Desculpem, estou a incomodar?

Ao chegar ontem do almoço, deparo-me com o portão fechado, a barrar-me a entrada. Como de costumo, aceno ao segurança para mo abrir. Noto porém que os dois seguranças dormem dentro do seu posto de controlo. Após alguns acenos em vão, acabo por bater com o guarda chuva na rede, o que os acorda.

Entro, dirijo-me ao meu local de trabalho. Uma das portas estava fechada, o que me obriga a percorrer um caminho mais longo. A porta dita alternativa está sempre encravada, o que me obriga a abri-la com um grande estrondo, acordando uma funcionária do cliente que dormia, numa mesa a um canto, debruçada sobre uma mesa.

Pedi desculpa, envergonhado por ter interrompido tal momento de descanso, enquanto a dita funcionária se levantava, estremunhada, e saia porta fora.

Pronto, pronto, peço desculpa por ter incomodado às 3 da tarde! Não volta a acontecer.... (porque nunca mais vos espero ver, MUHAHAHAHA!)

5 semanas de solidão

5 semanas...

...e é precisamente no último dia que Fernando Alves me lança aos ouvidos na edição de Sinais de 06 de Março do presente ano uma recordação muito grata.

Estava sentado na geladaria a gozar a minha última guloseima de Singapura quando escuto isto. Apenas isto, sem porquês, sem efemérides. Porque é que me soube bem ouvir? Porque sim.

Escutem... e se vos arrepiar e vos acordar de um torpor qualquer, tanto melhor. Se não vos disser nada, então leiam-no... e compreenderão!




[UPDATE: Só agora dei conta que este foi a posta número 100. Parabéns, sempre À Volta do Mundo!]