domingo, março 12, 2006

And now, for something completely different

Ora eu sei que vosselências, visitante do meu blogue, às vezes podem estar pouco elucidados sobre as coisas desta disciplina que é a vida, e gostariam mais saber para melhor melhor nota tirarem e consequentemente arranjarem um lugarzinho no céu.
Longe de passar um atestado de burrice aos leitores deste blogue, decidi esclarecer-vos sobre o mistério que muitos de vós se interrogam diariamente:

De onde vêm os bebés

Ora, como quero ser rigoroso, decidi pedir ajuda a um especialista, ou seja, um livro para as crianças alemãs aprenderem a bela arte de fazer filhos.
O livro é simplesmente fantástico!!! É um belo manual sexual! Vou tentar traduzir as imagens no meu alemão reles, pelo menos as partes mais importantes. Enjoy it!














































Aqui vês um bebé. Sabes como ele vem ao mundo?
Aqui está o pai e a mãe, eles vão tê-lo juntos.



Aqui vês o pai e a mãe sem roupa. Podes ver as mamas da mãe e a sua racha. [que bela linguagem]. Podes também ver a pilinha do pai. À pilinha chama-se "membro". Podes também ver uns saquinhos no meio das pernas, é o chamado escroto.
O pai e a mãe amam-se muito. Eles beijam-se e o membro pai fica grande, e permanece duro daí para a frente.
A mãe e o pai gostam muito que o membro do pai entre na rata [!!!!] da mãe.



O pai e a mãe deitam-se na cama e eles levam o membro para a rata, para que possam brincar um com o outro. O pai e a mãe mexem-se para cima e para baixo. A isso chama-se fazer amor. Isso pode ser fantástico [REALLY?!!??!]. Assim, o pai e a mãe podem ter um filho quando quiserem.
O pai e a mãe sentem muito amor um pelo outro. Eles querem miuto ter um filho. Nos sacos [?] do pai estão as sementinhas que saem pelo seu membro quando o pai e a mãe fazem amor.
As sementinhas nadam para dentro da rata da mãe e vão dar a um buraquinho na barriga da mãe. A esse buraquinho é dado o nome de útero. Dentro dele está de quando em quando um pequenino ovo.



Passam-se muitos, muitos dias.
Nove meses são passados desde que a semente encontrou o ovo. Nessa altura a criança está tão grande que quer sair.
A barriga da mãe está tão grande que as roupas já não lhe servem.
"Eu consigo sentir como o útero se contrai!", diz a mãe ao pai. "Agora já falta pouco para trazer o nosso filho ao mundo".



O pai conduz a mãe até à clínica.
A mãe deita-se numa cama na clínica e depois vem o médico que fala com a mãe e o pai. O médico vai ajudar a mãe a dar à luz.



Então começa a mãe a dar à luz. Primeiro aparece a cabeça da criança pela rata da mãe.
A seguir saiem os braços da criança.



Agora a criança é posta junto da mãe. O médico cortou o cordão umbilical. Também a placenta da mãe já saiu [NOTA: placenta em alemão == Mutterkuchen; Mutter == mãe, Kuchen == bolo.... sem comentários!]. A criança já nasceu.
O pai e a mãe descansam uns dias. Depois voltam a casa. Quando a criança tem fome, bebe leite dos seios da mãe.

Espero que daqui para a frente não tenham mais dúvidas. Se tiverem, deixem um comentário, que eu tentarei responder! :)

6 comentários:

AS disse...

AH! Então é assim que os filhos se fazem... obrigada, mestre, pela tua grande sabedoria! LOL
A linguagem é realmente muito cuidada, especialmente se tivermos em conta que as crianças devem aprender logo os termos correctos. Vou já mostrar este livro aos meus sobrinhos!

McBrain disse...

Segundo os dicionários de calão que consultei, "Scheide" e "Schwanz" são no mínimo "rata" e "pila", respectivamente...

A não ser que quisesses que eu tivesse usados os termos "cona" e "caralho"... muito mais educativos! :)

Se bem que para mim o melhor é mesmo a tradução de "Bolo da mãe" para placenta... lindo!

Nuno Sal disse...

Divinal.

Admito que em certas partes, este texto se tornou bastante erótico para mim :)

Acho particular interesse a uma gravura que mostra o momento do parto. Já agora, ilucida-me. No momento do parto, as coisas passam-se mesmo assim?

Isto é, o pai e o dr. a falar de algo (provavelmente sobre o mundial de futebol na Alemanha), a mãe de perna escachada, e o puto já com a cabeça de fora a desembaraçar-se da "rata" da mãe usando os seus bracitos. Será?

Nuno Sal disse...

Só agora reparei.

Não tens link para o Homosapiencial?

Imperdoável, meu caro. :)

McBrain disse...

Isso resolve-se já, meu caro!

Mil desculpas!

APN disse...

Isto denota a clara supremacia do povo germânico sobre o português... primeiro todas as crianças não sofrem o estigma de chamarem aos seus orgãos genitais nomes parolos e idiotas como pipi e pilinha.... ficam logo a saber os nomes que depois utilizaram no resto da vida, conseguindo ter desde muito cedo conversas elucidadas com os adultos:)
depois, já estão de tal maneira evoluídos que não precisam de qq assistencia para nascerem... o médico apenas está presente para poder entreter os pais, enquanto estes esperam que o filho faça o seu trabalho, ou seja, sair de dentro da barriga da mãe:)

quando conseguiremos nós chegar a tal nivel...