Depois de uma sessão de autógrafos na sexta-feira, na discoteca Carbono na Amadora, que infelizmente falhei por bons motivos (o avião atrasou-se e quando Paul Di'Anno chegou já estava de saída, tendo-me cruzado com ele; porém, os álbuns estão assinados e isso é que conta! :-))
No dia seguinte era dia de concerto. "Tenrinho" como sou, era a minha primeira vez em Corroios, mas fui sem medo, e para ser sincero, sem expectativas algumas. Paul Di'Anno nunca teve sucessos conhecidos fora de Iron Maiden, e pelo que entendi vive do palco da fama que teve como vocalista da Dama de Ferro.
A verdade é que o homem está velho, coxo... e terrivelmente simpático e down to Earth como não estava à espera! Pouco tempo depois de ter chegado ao local do espectáculo, lá estava ele à porta do local do espectáculo, em amena cavaqueira com membros da banda com a qual ia tocar, os Attick Demons. Cumprimentei-o e trocamos algumas palavras, mas o que sobressaia era mesmo o à vontade do homem. Famoso, mas não suficientemente famoso para ser assediado... perspectiva interessante.
Entretanto lá começa o concerto, com 1:30 de atraso... :-|
Os Drakkar foram uma agradável surpresa. Com uma música que vai buscar algumas influências a Helloween, e um vocalista com muita presença e uma excelente voz, assim como um guitarrista com apontamentos bastante interessantes, cairam-me no goto.
Entram de seguida os Artworx, e a noção que fiquei é que seriam uns Dream Theater wanna be. A diferença é que se calhar não chegam lá... o som, que estava muito bom com os Drakkar, degradou-se ligeiramente na segunda banda, o que não ajudou. De qualquer modo, não foram propriamente desagradáveis.
Por fim, os Attick Demons. Fiquei de início espantado o verificar que Paul Di'Anno não entra com o resto da banda. Três guitarras, e um speed metal com um som muito mau (uma das guitarras solo praticamente não se ouvia!), e também um pouco aborrecido. Houve alturas em que se ouvia uma "parede" indistinguível de som, o que também não ajudou.
...e assim, ao fim de uma longa espera, eis que aparece Paul Di'Anno, apresentado ao som do clássico The Ides of March, seguido de Wrathchild, Prowler, Killers, Hey, Ho dos Ramones, e terminando com o incontornável Running Free.
... foi estranho. Estranho porque, por exemplo, Di'Anno não tem uma má voz - tem mesmo um vozeirão! - e optou por versões mais pesadas do que elas são, gritando, mais do que cantando, e a banda em si também não ajudou, ao tocar o que parecia num fast forward 1.5x ....
Mas pronto. Foi bom. Pelos Drakkar e por ter estado com o Di'Anno. Sinto que o "elo perdido" de Iron Maiden está encontrado. Valeu! :-)
No dia seguinte era dia de concerto. "Tenrinho" como sou, era a minha primeira vez em Corroios, mas fui sem medo, e para ser sincero, sem expectativas algumas. Paul Di'Anno nunca teve sucessos conhecidos fora de Iron Maiden, e pelo que entendi vive do palco da fama que teve como vocalista da Dama de Ferro.
A verdade é que o homem está velho, coxo... e terrivelmente simpático e down to Earth como não estava à espera! Pouco tempo depois de ter chegado ao local do espectáculo, lá estava ele à porta do local do espectáculo, em amena cavaqueira com membros da banda com a qual ia tocar, os Attick Demons. Cumprimentei-o e trocamos algumas palavras, mas o que sobressaia era mesmo o à vontade do homem. Famoso, mas não suficientemente famoso para ser assediado... perspectiva interessante.
Entretanto lá começa o concerto, com 1:30 de atraso... :-|
Os Drakkar foram uma agradável surpresa. Com uma música que vai buscar algumas influências a Helloween, e um vocalista com muita presença e uma excelente voz, assim como um guitarrista com apontamentos bastante interessantes, cairam-me no goto.
Entram de seguida os Artworx, e a noção que fiquei é que seriam uns Dream Theater wanna be. A diferença é que se calhar não chegam lá... o som, que estava muito bom com os Drakkar, degradou-se ligeiramente na segunda banda, o que não ajudou. De qualquer modo, não foram propriamente desagradáveis.
Por fim, os Attick Demons. Fiquei de início espantado o verificar que Paul Di'Anno não entra com o resto da banda. Três guitarras, e um speed metal com um som muito mau (uma das guitarras solo praticamente não se ouvia!), e também um pouco aborrecido. Houve alturas em que se ouvia uma "parede" indistinguível de som, o que também não ajudou.
...e assim, ao fim de uma longa espera, eis que aparece Paul Di'Anno, apresentado ao som do clássico The Ides of March, seguido de Wrathchild, Prowler, Killers, Hey, Ho dos Ramones, e terminando com o incontornável Running Free.
... foi estranho. Estranho porque, por exemplo, Di'Anno não tem uma má voz - tem mesmo um vozeirão! - e optou por versões mais pesadas do que elas são, gritando, mais do que cantando, e a banda em si também não ajudou, ao tocar o que parecia num fast forward 1.5x ....
Mas pronto. Foi bom. Pelos Drakkar e por ter estado com o Di'Anno. Sinto que o "elo perdido" de Iron Maiden está encontrado. Valeu! :-)
3 comentários:
"era a minha primeira vez em Corroios.(...)Entretanto lá começa o concerto, com 1:30 de atraso... :-|"
Carissimo...
De futuro isto passa a ser regra, na "cidade do metal" tudo o que é deixa de ser lololo e essas questões já são um must...;P
Por outro lado...
"lá estava ele à porta do local do espectáculo, em amena cavaqueira com membros da banda com a qual ia tocar, os Attick Demons"
Ora ai está o verdadeiro espirito de corroios, apesar poucoas idas a cidade do metal, sempre que vou o espirito é muito bom, conheces sempre alguem interessante e sais de alminha lavada. ;)
Gostei da review!
Boa semana!
...e tu, Flor Selvagem, não tens andado assídua de concertos?
A ver se um dia destes te encontro por aí...
E verdade carissimo...;)
Alias nunca fui muito, por diversos motivos (geralmente profissionais, trabalhar por turnos tem destas coisas lolo)
Ultimamente as minhas explorações em termos de metal so mesmo em pesquisas na net ou no mp3 e confesso algum comodismo....lololo.
Mas tou a precisar de um bom concerto ai isso tou...
Na proxima ida a corroios procuro te por lá...agora que aprendeste o caminho acredita que vais voltar ;P
Ah...
Deixo uma referencia de um documentario que deves gostar (ja deves ter encontrado por ai na net) muito na onda de sam dunn como o global metal e o an headbangers journey, chama se metal in bagdad e conta a historia de uma banda Acrassicauda no medio oriente. Impressionante! ;)
Enviar um comentário