Sexta feira, 13:
"Os Maias" era o meu livro preferido até há poucos anos atrás, e Eça de Queiróz é ainda o meu escritor preferido. Por isso, as expectativas eram altas. E nada como ter altas expectativas que não saem defraudadas. "Os Maias na Trindade" enquadram grande parte da acção do livro de Eça no Teatro da Trindade, "um dos mais modernos!" [na época]. A peça passa-se em dois actos, em que o primeiro, para além da introdução, nos centra na Lisboa do final do séc. XIX, com uma monarquia constitucional decadente, ideias revolucionárias dos republicanos, e fabuloso discurso de Rufino, o reputado orador, e deputado por Monção, sobre "A FÉ! A FÉ!!!!", que me fez rir ininterruptamente durante vários minutos. Já o segundo acto nos leva à trama entre Maria Eduarda e Carlos Eduardo. Infelizmente, já não leio o livro há vários anos, pelo que não sei afirmar da fidelidade da peça ao livro.
Tenho andado, talvez de uma forma desnecessária, a suprir-me de alguns prazeres, e o teatro tem sido dúvida um deles. Um bom leque de actores, uma história muito bem escrita por António Torrado baseado no imortal livro de Eça. Foi um bom regresso ao Trindade após mais de dois anos!
Um único ponto negativo: infelizmente, esta não é uma peça para crianças. Pena por isso que uma turma inteira tenha decidido ir ao teatro. Pior ainda que a fila atrás de mim estivesse completa com estridentes adolescentes que demoraram 10 minutos para se sentarem, e não pararam de falar no segundo acto. Triste. Se não estão preparados para vir ao Teatro, que fiquem em casa a estupidificar com os Morangos com Aspartame, ou com chantilly, ou com o que quiserem, mas não venham fazer do Trindade a sua sala de estar.
A próxima peça? Não sei, mas espero que seja em breve!
Tenho andado, talvez de uma forma desnecessária, a suprir-me de alguns prazeres, e o teatro tem sido dúvida um deles. Um bom leque de actores, uma história muito bem escrita por António Torrado baseado no imortal livro de Eça. Foi um bom regresso ao Trindade após mais de dois anos!
Um único ponto negativo: infelizmente, esta não é uma peça para crianças. Pena por isso que uma turma inteira tenha decidido ir ao teatro. Pior ainda que a fila atrás de mim estivesse completa com estridentes adolescentes que demoraram 10 minutos para se sentarem, e não pararam de falar no segundo acto. Triste. Se não estão preparados para vir ao Teatro, que fiquem em casa a estupidificar com os Morangos com Aspartame, ou com chantilly, ou com o que quiserem, mas não venham fazer do Trindade a sua sala de estar.
A próxima peça? Não sei, mas espero que seja em breve!
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