domingo, agosto 10, 2008

Anathema @ Alliance Fest

Depois daquele que foi o melhor concerto da minha vida (não mencionado neste blogue por mera falta de tempo, mas para quem não sabe, foi mesmo Anathema + Porcupine Tree em Munique, Novembro de 2007; valeu a pena viajar até à Alemanha, por todos os motivos e mais alguns!), fiquei completamente convencido que valia a pena dar €30 para assistir de novo a mais uma actuação destes senhores de Liverpool, mesmo sabendo que seria difícil repetir Munique.

Já tinha visto Moonspell no Rock in Rio este ano, e as outras bandas não me interessavam, pelo que fui apenas e somente por Anathema. Não estou arrependido. Duas actuações extremamente sólidas que só os confirmam como uma das minhas bandas preferidas, apesar das críticas infligidas por alguns fãs mais conservadores. Por mim, e até agora, a evolução da banda tem sido fantástica, e o pouco que ouvi ao vivo do novo álbum que ainda está para vir (antes ainda sairá outro, de versões, para os quais tenho pouquíssimas expectativas) confirmam-no.

As bandas actuaram com ligeiros atrasos (10 a 15 minutos) em relação ao planeado, ao contrário do primeiro dia, onde devido a problemas técnicos... foi o caos, segundo me disseram, e assim, por volta das 20:10, um Vince Cavanagh em canadianas (e com uns óculos escuros muito muito feios!) aparece em palco, para gáudio do público presente. Aparentemente tinha-se lesionado num pé recentemente, pelo que teve que actuar sentado durante a duração do concerto.

Fica para a posteridade o alinhamento do concerto:
  1. Fragile Dreams
  2. Empty
  3. Closer
  4. Far Away
  5. A Natural Disaster
  6. Angels Walk Among Us (do álbum Horizons, que está para vir)
  7. Judgement
  8. Flying
  9. Shroud of Frost
  10. Control
  11. Sleepless
  12. A Dying Wish
  13. Comforably Numb (Cover de Pink Floyd)
Como curiosidade, foram tocadas muito menos faixas do novo álbum, quando comparado com o concerto de Munique. Outra curiosidade foi o facto de terem trazido a vocalista Lee Douglas para cantar o maravilhoso "A Natural Disaster", algo que teria faltado em Munique para ter sido o concerto perfeito.
Quanto ao som, achei muito razoável, tendo em conta que se tratava de um pavilhão gimnodesportivo, muito embora houve quem achasse que o volume estava baixo. Por mim estava óptimo, e falhou apenas nas vozes de "Closer" (talvez a sua melhor faixa de sempre).

Ficam aqui uns "rebuçadinhos" tirados do tutubo, o primeiro com "Fragile Dreams" e o segundo com o brilhante "Flying". Infelizmente, e para não variar, o meu telemóvel n esteve à altura da situação :-( .




2 comentários:

Wildflower disse...

Tadito do telemovel...não sejas assim! Para mim deu uns tubos perfeitos! Pelo que li estes dois dias ja rolaram muita tinta ao que parece a parceria entre a produtora tuga e a espanhola teve uns "piquenos" probleminhas em termos tecnicos no primeiro dia...o que deu logo pano para mangas...
Arch também segundo soube foi demolidor!
Valeu a pena ter faltado as sardinhas hein....;)
Boa semana!

McBrain disse...

Flor Selvagem:

Estes tubos não são meus! :-)

Ainda tenho que verificar se terei maneira de descer a sensibilidade do micro do telemóvel.