quinta-feira, novembro 02, 2006

Em homenagem ao feriado que passou...

Um traço, um berço
Dois destinos que se cruzam na lonjura da distância
Erva fálica pelo caminho
Distúrbios, subúrbios
Automóveis ferrugentos desenhando o horizonte
Os paralelos asfixiam a alma
Solidão, saudade
Rumagens, romaria aos queridos defuntos
Carcaças abandonadas ao passado
Lágrimas, fábricas
Tempo invernoso sublinhando a ausência
A música ouve-se triste
Solidão!
Saudade!
Romagens!
Romarias!
Solidão!
Saudade!
Queridos!
Defuntos!

Mão Morta, 1º. de Novembro

P.S.: Eu? Eu quero ser cremado!

1 comentário:

AS disse...

Eu também. Nada de flores e velas a arder. Depois de morta quero ocupar o menor espaço possível e não precisar de "manutenção". Nada de romarias e muito menos nada de preto!