A revista "Sábado" (sim, a tal que sai à quinta por norma, ou à quarta se no dia seguinte for feriado) de 6 de Março do presente ano presenteia-nos com uma entrevista com o novo escritor da moda, José Rodrigues dos Santos. Sempre julguei que o entrevistado, apesar dos seus tiques e piadolas muitas vezes sem graça, era um ser inteligente. Porém, o escritor/jornalista/pivô descobriu o novo nível de "normalidade do cidadão português" (quem sabe baseado em Homer Simpson), e passo a citar a revista:
"[...] o catastrófico aquecimento global do planeta, um tema que o preocupa - muito. Não se cansa de falar nas previsões que apontam para a desertificação de metade do mundo, incluindo uma parte de Portugal. Na parte que lhe cabe, poupa água. Reciclagem? Pois, isso não."
"[Reciclagem] não não faço. Sou uma pessoa normal. [...] A media do cidadão não recicla o lixo. É muito complicado. Um saco é azul, outro é não sei o quê, aquilo é uma confusão. Depois não são facilmente acessíveis [?????], é um conjunto de problemas práticosm requer mesmo muita boa vontade."
"[...] o catastrófico aquecimento global do planeta, um tema que o preocupa - muito. Não se cansa de falar nas previsões que apontam para a desertificação de metade do mundo, incluindo uma parte de Portugal. Na parte que lhe cabe, poupa água. Reciclagem? Pois, isso não."
"[Reciclagem] não não faço. Sou uma pessoa normal. [...] A media do cidadão não recicla o lixo. É muito complicado. Um saco é azul, outro é não sei o quê, aquilo é uma confusão. Depois não são facilmente acessíveis [?????], é um conjunto de problemas práticosm requer mesmo muita boa vontade."
O que comentar? Que José Rodrigues dos Santos não consegue decorar mais que uma côr? Que não há Ecopontos onde este senhor mora? Sempre pensei que morasse perto de Lisboa. Se calhar é mais um habitante de S. Jorge de Murrunhanha, e eu não sabia. E a boa vontade que requer? Nem vos passa pela cabeça.
Segundo a nova métrica de José Rodrigues dos Santos, sou um iluminado. Consigo decorar três cores. Mais ainda, sou um abençoado com um ecoponto perto de minha casa. E tenho supermercados perto de minha casa que vendem ecopontos domésticos. Por fim, sou um autêntico Gandhi, com a minha boa vontade, que infelizmente, a "pessoa normal" José Rodrigues dos Santos não tem. Se calhar não poupo é tanta água como ele, mas não se pode ser perfeito...
Depois desta demonstração de "normalidade", só falta perguntar a J.R. dos Santos quem é que lhe escreve os livros. Porque, claro, parto do princípio que é preciso ser uma pessoa "acima da média" para tal tarefa.
2 comentários:
Temos de apresentar o macaco Gervásio, ao escritor / jornalista/ pivô, José Rodrigues dos Santos.
Temos de apresentar o macaco Gervásio, ao escritor / jornalista/ pivô, José Rodrigues dos Santos.
Curioso, já és a segunda pessoa que menciona tal facto! :-D
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