Há 5 anos atrás, a coligação de tropas americanas, britânicas e quejandas começaram as manobras de ataque para a "libertação do Iraque" das garras do temível Saddam Hussein.
Vamos saltar por cima do assunto de "armas de destruição massiva/maciça/whatever", da palhaçada que foi a Conferência dos Açores, da "guerra em si" (que terminou, segundo o Presidente Bush, no dia em que este declara "Missão Cumprida" a bordo de um porta-aviões), e centremo-nos no "pós-guerra".
Como na Jugoslávia de Tito, que mantinha sérvios, bósnios, albaneses, croatas, macedónios e montenegrinos "unidos" numa só nação, também Saddam mantinha uma relativa ordem sobre o ancestral ódio xiita/sunita, à custa de, claro, "métodos menos democráticos".
Bush expulsou e matou Saddam, mas abriu a caixa de Pandora. Chegamos assim, passados cinco anos, a um Iraque feito em frangalhos, uma terra de bandidos onde se chega ao cúmulo de ter que se comprar gasolina no mercado negro (isto no segundo maior produtor de petróleo do mundo). Pelo meio temos Abu Ghraib, Guantánamo, o enforcamento de Saddam a ser transmitido para todo o mundo, etc.
Chegamos a 2008, e segundo o precioso site "Iraq Body Count", baixas aproximadas de:
Para além da "estatística" próxima dos 90.000 mortos, há uma despesa diária de 12.000.000 de dólares por dia.
No entanto, e segundo declarações do Presidente Bush, "valeu a pena", dado que foi uma "vitória estratégica sobre os inimigos no Iraque", segundo este linque do Yahoo!. Para Bush talvez tenha sido uma vitória, dado que foi re-eleito Presidente dos EUA, dado que, segundo o average american citizen, tornou o Mundo um país mais seguro, apesar de vivermos numa constante ameaça terrorista, e parecer-me que atirar mais gasolina (olha, outro assunto interessante - já só falta referir que havia interesses económicos na invasão do Iraque) para um incêndio fora de controlo que é o terrorismo.
O sítio Iraq Body Count tem um interessante artigo acerca de quem ganhou e perdeu a guerra, e o que foi ganho e perdido. Aconselho-vos seriamente a ler o artigo neste endereço.
Deixo uma apenas uma citação que aparece no final do artigo:
Vamos saltar por cima do assunto de "armas de destruição massiva/maciça/whatever", da palhaçada que foi a Conferência dos Açores, da "guerra em si" (que terminou, segundo o Presidente Bush, no dia em que este declara "Missão Cumprida" a bordo de um porta-aviões), e centremo-nos no "pós-guerra".
Como na Jugoslávia de Tito, que mantinha sérvios, bósnios, albaneses, croatas, macedónios e montenegrinos "unidos" numa só nação, também Saddam mantinha uma relativa ordem sobre o ancestral ódio xiita/sunita, à custa de, claro, "métodos menos democráticos".
Bush expulsou e matou Saddam, mas abriu a caixa de Pandora. Chegamos assim, passados cinco anos, a um Iraque feito em frangalhos, uma terra de bandidos onde se chega ao cúmulo de ter que se comprar gasolina no mercado negro (isto no segundo maior produtor de petróleo do mundo). Pelo meio temos Abu Ghraib, Guantánamo, o enforcamento de Saddam a ser transmitido para todo o mundo, etc.
Chegamos a 2008, e segundo o precioso site "Iraq Body Count", baixas aproximadas de:
Para além da "estatística" próxima dos 90.000 mortos, há uma despesa diária de 12.000.000 de dólares por dia.
No entanto, e segundo declarações do Presidente Bush, "valeu a pena", dado que foi uma "vitória estratégica sobre os inimigos no Iraque", segundo este linque do Yahoo!. Para Bush talvez tenha sido uma vitória, dado que foi re-eleito Presidente dos EUA, dado que, segundo o average american citizen, tornou o Mundo um país mais seguro, apesar de vivermos numa constante ameaça terrorista, e parecer-me que atirar mais gasolina (olha, outro assunto interessante - já só falta referir que havia interesses económicos na invasão do Iraque) para um incêndio fora de controlo que é o terrorismo.
O sítio Iraq Body Count tem um interessante artigo acerca de quem ganhou e perdeu a guerra, e o que foi ganho e perdido. Aconselho-vos seriamente a ler o artigo neste endereço.
Deixo uma apenas uma citação que aparece no final do artigo:
"And we, the Britishand American public [and the rest of the world] ? What have we won? What have we lost? We have actually won nothing, not even our security. And we have lost something too: a little of our self-respect. A little of our conviction in our virtue, in our values and in our role as the defenders of all that is good and fair."
P.S.: E pensar que eu era neutro, e a pender para a invasão.... Espero ter-me retratado aqui.
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