Porém, para mim, o mês de Agosto de 2007 não será para esquecer. Infelizmente, porque os acontecimentos que me marcam para o mal ficam na memória tão presentes como os que me marcam para o bem.
Agosto significa para grande parte das pessoas uma palavra: férias. Ou porque se é professor e as férias têm que ser nesse mês obrigatoriamente, ou porque se é funcionário de um restaurante (sito fora das zonas turísticas, como é óbvio) e o dono do estabelecimento decide encerrar para férias, ou então porque se é juíz ou deputado, ou porque se é cônjuge de alguém nessa situação... ou por fim porque se "vai com a manada" porque toda a gente vai.
Sempre fugi deste conceito. Junho, Julho e Setembro são também meses com clima suficientemente chamativo para quem se encaixa - como eu - no estereotipo das férias na praia. E por norma o trabalho também abranda, o que significa que o mês de Agosto acaba por passar, pachorrentamente, entre tarefas menores (até porque os próprios projectos, no meu caso, "abrandam" e é raro haver algum acontecimento mais extraordinário que implique um esforço extraordinário).
Mas... e se...
- As tarefas menores forem substituídas por fases críticas de projectos importantes
- O chefe estiver de férias (já marcadas há muito tempo)
- O substituto do chefe para os projectos for eu
- Muita gente estiver de férias (ver terceiro parágrafo desta posta)
Em seis anos de trabalho, foi a primeira vez que tal me aconteceu. Foi também a primeira vez que todas as circunstâncias já indicadas se conjugaram (deve ser mais ou menos o que essa grande ciência chamada astrologia chama quando "Vénus está na 4ª. casa e Marte está em conjugação com Neptuno"). Mas mesmo assim, acho que para o ano vou arriscar. Ide todos de férias em Agosto. O País que pare... que eu fico de guarda! :-)
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