Segundo as últimas notícias, foi discutido recentemente na Assembleia da República um diploma que exclui das cerimónias oficiais as entidades religiosas.
Segundo Vera Jardim, «não são entidades do Estado» e estão separadas deste, razão pela qual «não devem integrar o Protocolo de Estado».
Claro que o (será que eles têm outro????) deputado do CDS-PP vêm "Aqui d'el Rei, aqui d'el Rei", que o PS destrói a identidade nacional. O protocolo é suficientemente flexível para que «as autoridades religiosas recebam, nas cerimónias de Estado, quando convidadas, o tratamento adequado à dignidade e representatividade das funções que exercem». Mas não, para estes senhores "de bem", a Constituição da República não interessa nada, e o facto de sermos um estado laico também não, o que interessa é o bem da "tradição", como por exemplo o facto do Cardeal Patriarca de Lisboa ter ficado logo a seguir ao Primeiro Ministro na cerimónia de tomada de posse do Presidente da República.
Eu, por mim, só pergunto: o que é que as entidades religiosas estão ainda a fazer em cerimónias públicas?! Estaremos por ventura no século XVI e não dei conta?
Segundo Vera Jardim, «não são entidades do Estado» e estão separadas deste, razão pela qual «não devem integrar o Protocolo de Estado».
Claro que o (será que eles têm outro????) deputado do CDS-PP vêm "Aqui d'el Rei, aqui d'el Rei", que o PS destrói a identidade nacional. O protocolo é suficientemente flexível para que «as autoridades religiosas recebam, nas cerimónias de Estado, quando convidadas, o tratamento adequado à dignidade e representatividade das funções que exercem». Mas não, para estes senhores "de bem", a Constituição da República não interessa nada, e o facto de sermos um estado laico também não, o que interessa é o bem da "tradição", como por exemplo o facto do Cardeal Patriarca de Lisboa ter ficado logo a seguir ao Primeiro Ministro na cerimónia de tomada de posse do Presidente da República.
Eu, por mim, só pergunto: o que é que as entidades religiosas estão ainda a fazer em cerimónias públicas?! Estaremos por ventura no século XVI e não dei conta?
4 comentários:
Realmente estes gajos do PP...
É sempre a puta da tradição que os fode. Ao menos fossem homenzinhos e assumissem a posição que provávelmente defendem em que o mal estará na Constituição onde Portugal é um país laico.
A tradição salazarista, entenda-se...
Eu não acho mal nenhum que a religião se envolva nos actos públicos, desde que sejam envolvidos os representantes das religiões mais representativas em Portugal e que não sejam colocados acima das entidades do Estado.
As religiões poderiam (e deveriam) ser um meio de moralizar as atitudes da população religiosa. E antes que me atirem pedras pelo "moralizar", vou explicar o que quero dizer com moralizar: mentalizar as pessoas a cumprir a lei "legal" do nosso país, tipo "fugir aos impostos é roubar" e afins...
Pronto, pronto, vivo com a cabeça na lua e ainda tenho esperanças tontas de que um dia a Igreja sirva para algo palpavelmente útil... :)
AS, eu espero que a Igreja sirva para algo palpavelmente útil, e não para manter uma população inculta na crendice, como fez durante o Estado Novo (naturalmente que a culpa aí não era só da Igreja, mas repartia responsabildiades com o Estado Novo).
Mas isso não implica que a sua presença esteja assegurada pelo protocolo de Estado. As alterações ao protocolo permitem que estejam membros de crenças religiosas, apenas retira o protagonismo da Igreja Católica, mais nada!
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