"O que se leva desta vida" é a peça que se encontra em exibição desde há algum tempo. À partida, não parece ser o estilo de teatro que mais me atraia: uma peça sobre cozinheiros...
Seja como for, várias circunstâncias levaram-me a ir ver esta obra, cujos principais protagonistas, Gonçalo Waddington e Tiago Rodrigues, representam o papel de dois reputados "chefs", enquanto um suposto repórter filma a acção dos dois mestres na cozinha e dos seus "ajudantes", que são na verdade quem efectua o trabalho.
A inovação da peça encontra-se no facto de durante a peça os pratos serem de facto cozinhados, o que não deixa de ser interessante (mas se calhar, e para ser objectivo, é mesmo o único ponto interessante desta peça).
Outro facto de salientar é o facto do extensivo uso do vernáculo durante a peça. E quando digo extensivo, digo que nunca ouvi tantos palavrões na minha vida em tão curto espaço de tempo. E é aqui que a porca torce o rabo....
Alguma alma inteligente teve a brilhante ideia de convidar para ver esta peça um grupo de idosos do Inatel. Sim, em vez de os mandarem para um "espectáculo bonito" como o do La Féria ou uma "Revista", não, arranjam-lhes bilhetes para uma obra destas. O resultado é simples: a peça interrompida a meio, os artistas vaiados, e um conjunto de opiniões que podemos ver em seguida.
"E é precisamente por isto que os nossos meninos, a nossa mocidade, os nossos meninos, andam aí nas drogas, precisamente porque aquilo que lhes ensinam é isto, em vez de lhes ensinarem o A e o B" ou "Isto está pior que no tempo do Salazar".
Eu fui ver a peça, assumo-o. Agora, ninguém precisa de saber que graças a esta peça fiz a minha iniciação às drogas duras nessa mesma noite. Claro.
Seja como for, várias circunstâncias levaram-me a ir ver esta obra, cujos principais protagonistas, Gonçalo Waddington e Tiago Rodrigues, representam o papel de dois reputados "chefs", enquanto um suposto repórter filma a acção dos dois mestres na cozinha e dos seus "ajudantes", que são na verdade quem efectua o trabalho.
A inovação da peça encontra-se no facto de durante a peça os pratos serem de facto cozinhados, o que não deixa de ser interessante (mas se calhar, e para ser objectivo, é mesmo o único ponto interessante desta peça).
Outro facto de salientar é o facto do extensivo uso do vernáculo durante a peça. E quando digo extensivo, digo que nunca ouvi tantos palavrões na minha vida em tão curto espaço de tempo. E é aqui que a porca torce o rabo....
Alguma alma inteligente teve a brilhante ideia de convidar para ver esta peça um grupo de idosos do Inatel. Sim, em vez de os mandarem para um "espectáculo bonito" como o do La Féria ou uma "Revista", não, arranjam-lhes bilhetes para uma obra destas. O resultado é simples: a peça interrompida a meio, os artistas vaiados, e um conjunto de opiniões que podemos ver em seguida.
"E é precisamente por isto que os nossos meninos, a nossa mocidade, os nossos meninos, andam aí nas drogas, precisamente porque aquilo que lhes ensinam é isto, em vez de lhes ensinarem o A e o B" ou "Isto está pior que no tempo do Salazar".
Eu fui ver a peça, assumo-o. Agora, ninguém precisa de saber que graças a esta peça fiz a minha iniciação às drogas duras nessa mesma noite. Claro.
2 comentários:
eu achei o vídeo brilhante! pobres senhores idosos
Tens é que ver a peça! ;-)
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