Passa-se uma semana sobre as eleições europeias.
Não vou comentar os resultados, mas gostaria de me debruçar sobre o tradicional problema da abstenção... e para além disso!
Não vou comentar os resultados, mas gostaria de me debruçar sobre o tradicional problema da abstenção... e para além disso!
Não me vou gabar de nunca ter falhado uma votação; segundo os meus cálculos, falhei pelo menos três actos eleitorais, duas vezes por incompatibilidade de calendário, e outra por afazeres profissionais (na África do Sul não me deixaram votar nas últimas legislativas...).
Encontrei no entanto uma posta fantástica da Jonas Nuts que me tira as palavras da boca. Votar sempre. Mas votar em quem? A resposta de muitos foi um voto... em branco. E isso assusta, principalmente se tivermos em conta a quantidade destes votos.
Deixo aqui a minha homenagem àqueles que foram votar de propósito e optaram por votar em branco. Porque se deram ao trabalho de exercer o seu dever cívico, mesmo não escolhendo nenhum candidato. E se o deputado "branco" pudesse ser eleito? Com os votos que teve (4,63%), este senhor iria representar Portugal no Parlamento Europeu. E quem sabe se não faria o seu trabalho de uma forma pelo menos tão competente como alguns seres que deambulam por Estrasburgo e Bruxelas...
O linque para a posta da Jonas pode ser lido aqui. Leiam, que vale a pena.
2 comentários:
votar em branco é uma verdadeira forma de mostrar que não se está contente.um óptimo instrumento de se dizer que se está farto das perpetuações políticas de incompetência.
Daniela, como diriam os suecos: "Precis!"
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