Hoje acordei com isto na cabeça e não descansei enquanto não vi a minha necessidade de a ouvir satisfeita! :-)
O God of earth and altar
Bow down and hear our cry
Our earthly rulers falter
Our peolple drift and die
The walls of gold entombe us
The swords of scorn divide
Take not thy thunder from us
But take away our pride
(G. K. Chesterton: English Hymnal)
Esta estrófe não me sai da cabeça! :-)
Iron Maiden - Revelations - tirado do DVD Live After Death, quiçá o melhor concerto que já vi editado.
P.S.: A forma como o Steve Harris martela aquele baixo impressiona-me como quando os vi ao vivo pela primeira vez, há mais de 16 anos :-) Pena que o vídeo do tutubo não tenha qualidade de som para se notar.
domingo, novembro 30, 2008
Televisão Pública
Quantas vezes no queixamos que a televisão pública não presta, os programas ou são ou desactualizados, e que se não fossem os canais por cabo/DSL/whatever, nem vale a pena ter um aparelho receptor.
Porém, excepção ou não, a Televisão Pública esteve em grande. Começou às 22:30 no Canal 1 com o fantástico "Portugueses nas Trincheiras", acerca da presença portuguesa na I Guerra Mundial, no mês em que o Armistício celebra 90 anos. Fantásticas imagens de arquivo, muitas coisas novas dadas a conhecer. Brilhante, apesar de ter visto apenas a 2ª parte, dado não me encontrar próximo de um televisor. A participação do Corpo Expedicionário Português é frequentemente ignorada e abafada pelos acontecimentos se passaram passados 8 anos, a 28 de Maio de 1926. Brilhante. Caso ainda não tenham entendido, estamos a falar de um canal de televisão mainstream a transmitir um documentário sobre história num sábado à noite. Linque com informação aqui.
... e logo em seguida, aquela que será provavelmente a melhor série de humor a ser exibida no nosso país nos dias que correm. Falo, claro de "Os Contemporâneos", uma série que começou morna (o que deve ter feito muita gente desistir de ver a série), mas que tem vindo a aquecer, com textos cada vez mais interessantes, com a marca das Produções Fictícias. Fica aqui uma pequena amostra do que eles são capaz: António Lobo Antunes, a estrela publicitária tudo faz, desde "Marta" à Leopoldina. Repetindo a adjectivação relativa ao programa anterior: brilhante!
...e que melhor forma de terminar com o (de novo) brilhante "Magnolia", de Paul Thomas Anderson, que a RTP2 exibiu logo de seguida. Talvez o filme mais triste que já vi. Mas sem dúvida dos mais belos. E a cena que é mostrada em seguida é absolutamente de antologia.
It's not going to stop
'Til you wise up...
Televisão pública, assim sim!
P.S.: E em seguida dará o Saw, série de filmes que ainda não tive o prazer de disfrutar. Porém, terá que ficar para outra ocasião.
Porém, excepção ou não, a Televisão Pública esteve em grande. Começou às 22:30 no Canal 1 com o fantástico "Portugueses nas Trincheiras", acerca da presença portuguesa na I Guerra Mundial, no mês em que o Armistício celebra 90 anos. Fantásticas imagens de arquivo, muitas coisas novas dadas a conhecer. Brilhante, apesar de ter visto apenas a 2ª parte, dado não me encontrar próximo de um televisor. A participação do Corpo Expedicionário Português é frequentemente ignorada e abafada pelos acontecimentos se passaram passados 8 anos, a 28 de Maio de 1926. Brilhante. Caso ainda não tenham entendido, estamos a falar de um canal de televisão mainstream a transmitir um documentário sobre história num sábado à noite. Linque com informação aqui.
... e logo em seguida, aquela que será provavelmente a melhor série de humor a ser exibida no nosso país nos dias que correm. Falo, claro de "Os Contemporâneos", uma série que começou morna (o que deve ter feito muita gente desistir de ver a série), mas que tem vindo a aquecer, com textos cada vez mais interessantes, com a marca das Produções Fictícias. Fica aqui uma pequena amostra do que eles são capaz: António Lobo Antunes, a estrela publicitária tudo faz, desde "Marta" à Leopoldina. Repetindo a adjectivação relativa ao programa anterior: brilhante!
...e que melhor forma de terminar com o (de novo) brilhante "Magnolia", de Paul Thomas Anderson, que a RTP2 exibiu logo de seguida. Talvez o filme mais triste que já vi. Mas sem dúvida dos mais belos. E a cena que é mostrada em seguida é absolutamente de antologia.
It's not going to stop
'Til you wise up...
Televisão pública, assim sim!
P.S.: E em seguida dará o Saw, série de filmes que ainda não tive o prazer de disfrutar. Porém, terá que ficar para outra ocasião.
sábado, novembro 29, 2008
Traz um amigo
É incrível como uma tarde aborrecida e causadora de má-disposição se pode tornar num agradável início de noite recheado de coisas boas. E tudo isto só por causa de um amigo.
Fica aqui a homenagem.
Amigo
Maior que o pensamento
Por essa estrada amigo vem
Por essa estrada amigo vem
Não percas tempo que o vento
É meu amigo também
Não percas tempo que o vento
É meu amigo também
Em terras
Em todas as fronteiras
Seja bem vindo quem vier por bem
Se alguém houver que não queira
Trá-lo contigo também
Aqueles
Aqueles que ficaram
(Em toda a parte todo o mundo tem)
Em sonhos me visitaram
Traz outro amigo também
Fica aqui a homenagem.
Amigo
Maior que o pensamento
Por essa estrada amigo vem
Por essa estrada amigo vem
Não percas tempo que o vento
É meu amigo também
Não percas tempo que o vento
É meu amigo também
Em terras
Em todas as fronteiras
Seja bem vindo quem vier por bem
Se alguém houver que não queira
Trá-lo contigo também
Aqueles
Aqueles que ficaram
(Em toda a parte todo o mundo tem)
Em sonhos me visitaram
Traz outro amigo também
domingo, novembro 23, 2008
Viciado em blogues? Not so much...
O gajo que insubordina colocou há uns tempos uma posta acerca do nível de viciação em blogues...
Fica aqui o meu nível, for the record... acho que está tudo sob controlo! :-)
52%How Addicted to Blogging Are You?
Fica aqui o meu nível, for the record... acho que está tudo sob controlo! :-)
52%How Addicted to Blogging Are You?
Created by OnePlusYou - Free Dating Sites
sexta-feira, novembro 21, 2008
Momento de humor e reflexão
Se o Mário Mata,a Florbela Espanca,o Jaime Gama e o Jorge Palma, o que é que a Rosa Lobato Faria?
Bem, talvez a Zita Seabra para o António Peres Metello...
Bem, talvez a Zita Seabra para o António Peres Metello...
Blindness
Acabei de voltar do cinema, tendo visto a última obra de Fernando Meirelles, "Blindness" (ou "Ensaio sobre a Cegueira", se preferirem).
Não há muitas palavras para descrever o que se passa no filme. Apenas que se trata do filme mais violento que já vi. Demasiado violento. Porque a violência pior acaba por não ser aquela que é efectuada por uns idiotas assassinos de metralhadora ou com bombas, mas quando provem do nosso âmago, do que é mais primitivo. Porque nos mostra "como poderia ser se..."
Foi-me dito o seguinte por alguém que, ao contrário de mim, já tinha lido o livro: "A certa altura senti nojo da raça humana". Pois nem mais. Contar mais sobre o filme seria estragar uma possível ida ao cinema. Mas se forem, ganhem estômago. Ganhem muito estômago. Porque o trailer que vão ver em seguida é muito, mas mesmo muito suave quand comparado com o que se passa no filme.
Quanto ao livro, vou esperar uns tempos e ganhar possivelmente coragem para o ler... mas para já não. Já tive a minha dose.
Não há muitas palavras para descrever o que se passa no filme. Apenas que se trata do filme mais violento que já vi. Demasiado violento. Porque a violência pior acaba por não ser aquela que é efectuada por uns idiotas assassinos de metralhadora ou com bombas, mas quando provem do nosso âmago, do que é mais primitivo. Porque nos mostra "como poderia ser se..."
Foi-me dito o seguinte por alguém que, ao contrário de mim, já tinha lido o livro: "A certa altura senti nojo da raça humana". Pois nem mais. Contar mais sobre o filme seria estragar uma possível ida ao cinema. Mas se forem, ganhem estômago. Ganhem muito estômago. Porque o trailer que vão ver em seguida é muito, mas mesmo muito suave quand comparado com o que se passa no filme.
Quanto ao livro, vou esperar uns tempos e ganhar possivelmente coragem para o ler... mas para já não. Já tive a minha dose.
quarta-feira, novembro 12, 2008
terça-feira, novembro 11, 2008
What's been running in my head - Part V
Peter Murphy é para mim a melhor voz masculina que já tive o prazer de ouvir (a uma longa distância do número 2, curiosamente aqui já publicado). E há mais gente que gosta...
A sua voz é cava, profunda (Deep!), misteriosa...
Li hoje uma mensagem de correio electrónico que invocava uma das suas mais belas músicas (e letras!) deste artista. Conclusão: estou a ouvir o álbum quase compulsivamente! Curiosamente, o terceiro CD que comprei na vida! :-)
A Strange Kind of Love... (mesmo com uns arranjos estranhos, não deixa de ser uma música muito bonita - bem mais bonita que o vídeo, diga-se de passagem!)
Obrigado pela ideia, T!
A sua voz é cava, profunda (Deep!), misteriosa...
Li hoje uma mensagem de correio electrónico que invocava uma das suas mais belas músicas (e letras!) deste artista. Conclusão: estou a ouvir o álbum quase compulsivamente! Curiosamente, o terceiro CD que comprei na vida! :-)
A Strange Kind of Love... (mesmo com uns arranjos estranhos, não deixa de ser uma música muito bonita - bem mais bonita que o vídeo, diga-se de passagem!)
Obrigado pela ideia, T!
sexta-feira, novembro 07, 2008
A verdade de Fatinha
E pronto, soube-se finalmente a sentença do caso saco azul, envolvendo, entre outros, a autarca Fátima Felgueiras. O resultado? Todos os arguidos absolvidos, com a excepção de actual Presidente da Câmara, condenada a 3 anos e 3 meses de pena.. suspensa, assim como perda de mandato. No entanto, a condenada vai recorrer, porque na verdade ela não fez nada de mal.
Termina assim o folclore da sua fuga para o Brasil, a volta, a vitória nas eleições...
Pena que o "pobom" não possa ter julgado a Fatinha. Porque se assim fosse, não só seria absolvida, como os que a condenaram seria severamente punidos! Até porque entre declarações de "Não tenho razões de queixa da Fatinha", até "Ela não fez nada de mal", tudo serve.
E porquê? Porque não foi ao bolso dos Felgueirenses, que numa lógica de "Rouba, mas faz!", tudo aceitam. Eis a verdade de um povo ignorante, que olha para o seu umbigo e tem uma concepção de justiça, que, enfim...
Podem ver o linque aqui... Bem-vindos ao Portugal real.
Termina assim o folclore da sua fuga para o Brasil, a volta, a vitória nas eleições...
Pena que o "pobom" não possa ter julgado a Fatinha. Porque se assim fosse, não só seria absolvida, como os que a condenaram seria severamente punidos! Até porque entre declarações de "Não tenho razões de queixa da Fatinha", até "Ela não fez nada de mal", tudo serve.
E porquê? Porque não foi ao bolso dos Felgueirenses, que numa lógica de "Rouba, mas faz!", tudo aceitam. Eis a verdade de um povo ignorante, que olha para o seu umbigo e tem uma concepção de justiça, que, enfim...
Podem ver o linque aqui... Bem-vindos ao Portugal real.
terça-feira, novembro 04, 2008
Uma das últimas aquisições
... foi isto!
...que para quem não sabe, é o álbum homónimo dos Alice in Chains, e o último de originais. Adoro a capa: sem logo, sem nome do álbum, sem nada. Perturbador. Até porque só notamos "o que não está ali" num segundo olhar.
Ao contrário de muitos, nunca fui grande fã de Nirvana. Os meus sons preferidos de Seattle sempre foram mais Soundgarden, Queensrÿche (estes numa onda completamente diferente), e claro, Alice in Chains. Estes últimos são a marca da decadência, muito em virtude da toxicodependência do vocalista Layne Staley. Por acaso seria interessante saber o que teria acontecido se ele tivesse mantido aquela voz e não se tivesse afundado progressivamente num mundo no qual se isolou e no qual vivia basicamente para o próximo "chuto" (mas detalhes podem ser encontrados no sítio do costume; os detalhes são bastante impressionantes).
A morte da Staley não foi o fim da banda...mas quase. Tive no entanto a honra de os ver no Super Bock Super Bock e foi sem dúvida um dos concertos mais emocionantes da minha vida!
...que para quem não sabe, é o álbum homónimo dos Alice in Chains, e o último de originais. Adoro a capa: sem logo, sem nome do álbum, sem nada. Perturbador. Até porque só notamos "o que não está ali" num segundo olhar.
Ao contrário de muitos, nunca fui grande fã de Nirvana. Os meus sons preferidos de Seattle sempre foram mais Soundgarden, Queensrÿche (estes numa onda completamente diferente), e claro, Alice in Chains. Estes últimos são a marca da decadência, muito em virtude da toxicodependência do vocalista Layne Staley. Por acaso seria interessante saber o que teria acontecido se ele tivesse mantido aquela voz e não se tivesse afundado progressivamente num mundo no qual se isolou e no qual vivia basicamente para o próximo "chuto" (mas detalhes podem ser encontrados no sítio do costume; os detalhes são bastante impressionantes).
A morte da Staley não foi o fim da banda...mas quase. Tive no entanto a honra de os ver no Super Bock Super Bock e foi sem dúvida um dos concertos mais emocionantes da minha vida!
O lançamento deste álbum marca também a única vez que li uma apreciação de um álbum no saudoso Blitz pelo chefe de redacção Rui Monteiro. Não me recordo do que escreveu, com a excepção de uma frase: "A melhor banda do mundo a escrever sobre cavalo"
Feliz ou infelizmente, é verdade.
Fiquem com "Heaven Beside You".
So there's problems in your life
That's fucked up, and I'm not blind
I'm just see through faded, super jaded
And out of my mind
segunda-feira, novembro 03, 2008
Eles não sabem nem sonham...
O blogue Abnoxio é uma das últimas revelações que o universo bloguístico me fez abraçar. Na verdade, é na sua maioria um blogue com recortes de jornais e revistas, mas que revela um fino bom-gosto e uma qualidade de pesquisa assinalável.
Num passeio aleatório pelas postas, deparo-me com esta pérola, com um recorte de uma revista Sábado, de 2 de Outubro do corrente ano. O título? "Somos casados mas nunca fizemos sexo".
Na senda de sensacionalismo e concorrência desenfreada causada pela competição entre revistas como a Sábado ou a Visão, de vez em quando damos de caras com estas maravilhas, que no entanto me fizeram puxar pela cabeça e de facto pensar que para além da óbvia liberdade de não o fazerem (que eu saiba, sexo não consensual é punido por lei, mas não sexo não consensual - bela expressão, hein? - já não o é), há muitos factores a considerar.
- Porquê? Será que são sexualmente incompatíveis e não querem esforçar-se para se "aproximarem" nesse campo?
- De facto, muita das fontes de problemas em casais encontra-se a nível sexual. Ora, se não se fizer sexo, não há problemas sexuais. E funciona! Claro que é mais ou menos dizer o mesmo que se morrermos nunca mais ficamos doentes, mas pelos vistos há quem prefira isso.
- Se forem casados pela Santa Madre Igreja, e se o acto físico do amor não for consumado, podem pedir sem qualquer problema a anulação do casamento (boa!)
- O que diria Manuela Ferreira Leite deste casamento? Deveria haver alguma lei que punisse tais casais? É que não nos esqueçamos que a principal função de um casamento é fundar uma família e efectuar a respectiva pró-criação!
Subscrever:
Mensagens (Atom)