sábado, dezembro 23, 2006

Opeth - Club Lua, 09/12/2006

Quem tem lido as minhas postas "À Volta do Mundo", sabe como os Opeth foram sem dúvida a minha revelação musical este ano. Assim, era com grande ansieadade que esperava o seu concerto, em Lisboa, no Club Lua (O concerto do Porto, no ainda vivo Hard Club, prometia muito mais, mas já não havia bilhetes!)...
... e a sensação ao sair da sala de espectáculos foi no mínimo invulgar e desconcertante, e porquê?
Porque, sem saber exactamente porquê, o concerto ficou aquém das expectativas! :-(

Após alguma reflexão, consegui encontrar alguns motivos:
1) Sala de espectáculos boa para acolher bandas de garagem, e manifestamente insuficiente para acolher uma banda da dimensão dos Opeth, que sem ser um conjunto do Top musical, é um nome com história no panorama do Heavy Metal e quejandos. Após a elevada procura, os organizadores conseguiram encontrar uma alternativa ao fraco Paradise Garage, garantindo mais 150 (!!!) bilhetes. Creio que talvez mais 1500 bilhetes fosse o ideal. O resultado foi uma turbe asfixiante, com condições de ventilação fracas e que pouco agradam a claustrofóbicos.
2) Músicas escolhidas: tendo como álbuns preferidos "Deliverance", "Damnation", e mais recentemente, o "Ghost Reveries", dou com a banda a tocar bastantes temas de álbuns não estudados por mim, como é o caso de "Blackwater Park" ou "Still Life"; incrível como uma das músicas que mais me tocou foi "The Night and the Silent Water", do "Morningrise", um álbum de Death Metal puro e duro de 1996!
3) Posição na sala: fiquei mesmo em frente de uma das colunas, o que significou que uma das guitarras quase que não se ouvia... por exemplo, a primeira música do concerto parecia quase irreconhecível!
4) Conversa da treta: considero o Sr. Mikael Åkerfeldt (leia-se: "Oakerfeldt") um músico simplesmente brilhante. A forma como altera vocalizaçõe limpas com guturais é fenomenal. Mas as piadas e as conversas entre músicas não primaram pelo brilhantismo (e eu que não gosto de bandas que "despacham" o concerto!)


...No entanto, a banda foi tecnicamente irrepreensível (se a falta de uma guitarra for devido à razão 2), a T-Shirt que comprei é bem bonita, a companhia foi boa! (obrigado APN e Comedora de Limões com Bolor!)

Então, porquê tanto motivo para queixa.... ainda não sei!
Mas sei que já aguardo por mais mais e melhores concertos de Opeth (e não só!)

sábado, dezembro 09, 2006

Também posso assinar?

O meu problema é que parece que o Paulo Bento nunca faria este abaixo assinado, dadas inúmeras vezes que já deu oportunidades a este aspirante a futebolista.

Fonte: http://fute-blogues.blogspot.com

sexta-feira, dezembro 08, 2006

O filme do ano

Foi preciso esperar por Dezembro para ver o filme do ano, "The Departed", traduzido entre nós para "Entre Inimigos".

Fica aqui uma pequena amostra, mas se querem mesmo perceber tudo, vão mesmo ver o filme! Três horas que mais parecem 3 minutos. Adorei!




Scorcese, you're the man!

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Estatísticas

Alguma vez quiseram ser omnipresentes e ter uma visão geral do mundo, ter o feeling acerca de casa morte e de cada vida, acerca de cada carro que sai de uma linha de montagem, acerca da floresta que desaparece em cada dia que passa no nosso planeta, como se estivéssemos num painel do controlo gigantesco e global?

Para tal existe o Worldmeters.info onde podemos ver o que se passa verdadeiramente à volta do mundo!

Valores que dão que pensar:
  • o crescimento absoluto da população humana hoje
  • a perda da floresta a nível mundial
  • a quantidade de pessoas sem acesso a água potável (o verdadeiro "ouro" do século XXI, cada vez mais).
Alguns valores parecem estar sem evolução, como o de pessoas a passar fome no mundo (não me parece que seja um valor estático).

Claro que estamos a falar apenas de estimativas... mas dá que pensar. Às vezes dá vontade de meter a cabeça num buraco como a avestruz e não pensar nisso, dada a nossa impotência para travar certos contadores!

Agradecimentos a BM pelo linque.

sábado, dezembro 02, 2006

A Cidade Surpreendente: O Coliseu visto por Domingos Alvão

Carlos Romão, "dono" d'"A Cidade Surpreendente", já não surpreende ninguém na paisagem bloguista portuguesa, principalmente quem preza a cidade do Porto. Não conheço ninguém que trate a Invicta tão bem em termos fotográficos como este senhor.

Porém, o artigo para o qual eu chamo a atenção, A Cidade Surpreendente: O Coliseu visto por Domingos Alvão, trazido pelo mesmo Carlos Romão, é da autoria do grandes Domingos Alvão, o pioneiro da fotografia no Porto e talvez no nosso país.

Incrível... para quem gosta de fotografia e para quem ama o Porto.

Numa nota pessoal, para mim Coliseu do Porto significa Tindersticks, 1999 (ou terá sido '98?), o melhor concerto de toda a minha vida...