Segundo este artigo, "quase um terço dos peões mortos por atropelamento no ano passado tinham taxas de álcool no sangue acima do legal."
Afinal parece que não são apenas os condutores que se portam mal...
Interessante é saber também que os peões intervenientes em acidentes são submetidos ao teste de alcoolemia e sofrem punições como os condutores.
É o custo de serem piões em vez de peões! :-)
Portanto, muito cuidadinho ao sair do Café Torres às 2 da manhã, ainda aparece um agente da Brigada de Trãnsito que nos obriga a fazer o teste do balão... e depois? :D
quinta-feira, abril 27, 2006
terça-feira, abril 25, 2006
Como sermos relembrados de algo
Devido a possíveis afazeres profissionais hoje, a minha mente esteve ontem em todo o lado menos na razão do feriado nacional que hoje se comemora. Entre mais uma peça de roupa na mala e a lista de coisas a levar, ia dando uma olhada aos mails e web.
Ao entrar no site da grande Wikipedia, (da qual também há uma versão Portuguesa), deparo-me com a seguinte efeméride (vejam o quadrado na foto, cliquem em cima dela para ver melhor)
Alguns instantes depois de me aperceber da efeméride, a TSF começa a transmitir:
O simples facto de poder estar a comemorar tal efeméride é suficiente para eu dizer: "Valeu a pena".
Ao entrar no site da grande Wikipedia, (da qual também há uma versão Portuguesa), deparo-me com a seguinte efeméride (vejam o quadrado na foto, cliquem em cima dela para ver melhor)
Alguns instantes depois de me aperceber da efeméride, a TSF começa a transmitir:
- Grândola, vila morena
- Terra da fraternidade
- O povo é quem mais ordena
- Dentro de ti, ó cidade
- Dentro de ti, ó cidade
- O povo é quem mais ordena
- Terra da fraternidade
- Grândola, vila morena
- Em cada esquina um amigo
- Em cada rosto igualdade
- Grândola, vila morena
- Terra da fraternidade
- Terra da fraternidade
- Grândola, vila morena
- Em cada rosto igualdade
- O povo é quem mais ordena
- À sombra duma azinheira
- Que já não sabia a idade
- Jurei ter por companheira
- Grândola a tua vontade
- Grândola a tua vontade
- Jurei ter por companheira
- À sombra duma azinheira
- Que já não sabia a idade
O simples facto de poder estar a comemorar tal efeméride é suficiente para eu dizer: "Valeu a pena".
domingo, abril 09, 2006
Cem anos de solidão
Terminei ontem à noite a leitura daquele que considero ser o melhor livro que já li em toda a minha vida, "Cem Anos de Solidão" (peço desculpa ao Eça e a toda a família Maia).
Não há muitas palavras para dizer, além de que vejo Gabriel García Márquez como um Tim Burton da literatura, com uma imaginação tão fértil que ultrapassa os limites do imaginável. Fiquei de tal modo enredado na história que dei comigo a ler acontecimentos completamente bizarros e a aceitá-los como algo perfeitamente normal, encantado que estava por tudo o que se passava na mística Macondo.
Para alguns, é a mais bela obra em castelhano desde D. Quixote. Creio que a versão portuguesa não lhe fica atrás. A tradução é feita com tal atenção e cuidado que dificilmente consigo verificar qualquer perda (ao contrário, por exemplo, da versão inglesa d'"Crime do Padre Amaro", onde o tradutor consegue assassinar um belo romance transformando-o em pura Pulp Fiction sem Tarantino.
É a segunda obra que leio de Gabo, e embora a primeira, "Memórias das minhas Putas Tristes" não tenha conseguido impressionar-me por aí além (desculpem, JP e Márcia! :)), "Cem Anos de Solidão" é suficientemente bom para entrar para número 1 na minha lista...
Uma pequena nota para quem me emprestou o livro, e o pedido de desculpas antecipado para quem não a descodificou: "Tu, sempre tu!"... GTT, J.A.N. gen. F.
Não há muitas palavras para dizer, além de que vejo Gabriel García Márquez como um Tim Burton da literatura, com uma imaginação tão fértil que ultrapassa os limites do imaginável. Fiquei de tal modo enredado na história que dei comigo a ler acontecimentos completamente bizarros e a aceitá-los como algo perfeitamente normal, encantado que estava por tudo o que se passava na mística Macondo.
Para alguns, é a mais bela obra em castelhano desde D. Quixote. Creio que a versão portuguesa não lhe fica atrás. A tradução é feita com tal atenção e cuidado que dificilmente consigo verificar qualquer perda (ao contrário, por exemplo, da versão inglesa d'"Crime do Padre Amaro", onde o tradutor consegue assassinar um belo romance transformando-o em pura Pulp Fiction sem Tarantino.
É a segunda obra que leio de Gabo, e embora a primeira, "Memórias das minhas Putas Tristes" não tenha conseguido impressionar-me por aí além (desculpem, JP e Márcia! :)), "Cem Anos de Solidão" é suficientemente bom para entrar para número 1 na minha lista...
Uma pequena nota para quem me emprestou o livro, e o pedido de desculpas antecipado para quem não a descodificou: "Tu, sempre tu!"... GTT, J.A.N. gen. F.
Estou vivo... o meu iRiver é que não
Algures sobre os ceús da Arábia Saudita, no vôo LH 626, um dos passageiros ouvia calmamente o podcast "Sinais" no seu leitor de MP3. De repente, o som da voz do radialista é substituido pelo zumbido constante dos motores do avião, o melhor dos silêncios quando alguém se encontra acima das nuvens....
O passageiro encontrava-se imóvel, escutando as palavras de Fernando Alves, e num esgar de espanto, pressiona freneticamente os botões do aparelho em busca de uma solução para o problema.
Nada. Nem uma única reacção. A bateria do dito aparelho encontrava-se próxima dos 100%.
Chegado ao seu destino, o passageiro tentou carregar o leitor de áudio portátil, mas sem sucesso. Ligou-ao ao seu computador portátil, mas não houve qualquer reacção nem do computador nem do iRiver.
Esse passageiro do vôo LH626 era eu. O iRiver é meu. O meu iRiver morreu. Eu, pelo contrário, estou bem de saúde, e à espera de activar a garantia que ainda é válida quando voltar a Portugal. Espero assim que o meu querido gadget esteja apenas num coma profundo do qual recuperará após uma intervenção na mão de profissionais altamente qualificados.
Esta é apenas a minha forma de dizer que estou vivo, e que já tenho algumas crónicas esboçadas para os próximos tempos. Esperem mais alguns dias...
O passageiro encontrava-se imóvel, escutando as palavras de Fernando Alves, e num esgar de espanto, pressiona freneticamente os botões do aparelho em busca de uma solução para o problema.
Nada. Nem uma única reacção. A bateria do dito aparelho encontrava-se próxima dos 100%.
Chegado ao seu destino, o passageiro tentou carregar o leitor de áudio portátil, mas sem sucesso. Ligou-ao ao seu computador portátil, mas não houve qualquer reacção nem do computador nem do iRiver.
Esse passageiro do vôo LH626 era eu. O iRiver é meu. O meu iRiver morreu. Eu, pelo contrário, estou bem de saúde, e à espera de activar a garantia que ainda é válida quando voltar a Portugal. Espero assim que o meu querido gadget esteja apenas num coma profundo do qual recuperará após uma intervenção na mão de profissionais altamente qualificados.
Esta é apenas a minha forma de dizer que estou vivo, e que já tenho algumas crónicas esboçadas para os próximos tempos. Esperem mais alguns dias...
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